Esse é meu primeiro post para o Cantinho de Ná. E como aprendi na vida, é melhor começar falando de amenidades. Vou começar falando da alegria em ter sido convidada para fazer parte desse projeto com as minhas cunhadas e do desafio de participar escrevendo de uma forma bem diferente do que estou acostumada. Vou tentar aqui me liberar dos vícios do jornalismo e da academia, esse segundo bem mais forte e difícil de me desvencilhar. Toda a minha vida falei de coisas muito sérias e sempre me policio muito para ser correta em tudo o que faço, e desse costume não quero me desfazer, mas sim ser menos séria e, ao menos, ponderar assuntos sérios com amenidades e coisas divertidas. Vai me fazer bem.

Resolvi começar mesmo escrevendo sobre morar longe da família, ter que construir sua própria vida e morar numa cidade que para muitos é sinônimo de corrupção, para outros de chatice e para alguns poucos, como eu, é sinônimo de começo e descobrimento! Eu descobri Brasília e hoje vou falar de alguns bons aspectos da cidade para vocês.

Como já contei na minha apresentação, moro em Brasília há quase três anos e vim estudar. O começo foi muito difícil. Sempre fui muito apegada à família, aos amigos e à cidade; à praia principalmente, pois ia todo fim de semana. Chegar a uma cidade sem a família, com poucos amigos e sem praia foi desesperador. Acreditava que ao terminar os créditos do doutorado voltaria correndo para o Recife. O tempo foi passando, Brasília foi me acolhendo e acolhendo ao meu companheiro Rodolfo de várias formas. Estamos sendo acariciados profissionalmente desde que chegamos aqui. É bom saber que temos opções de emprego, não é verdade?! Nos passa uma segurança, pois, na nossa atual conjuntura de vida, o profissional fala bem alto. Não temos filhos e viemos para aqui na vontade de nos qualificarmos profissionalmente, e assim tem sido. Nas nossas áreas, Brasília ferve. A gente está no centro de muitas decisões, participando de muitas delas ativamente. Muitos amigos e cada vez mais amigos têm Brasília como destino de passagem, para congressos e reuniões de trabalho, mas também, quem diria, para visitas.

A cidade é um monumento a céu aberto. Por onde você anda, pode ver coisas interessantes. Desde os carros parando nas ruas para dar preferência aos pedestres, o fechamento da maior avenida da cidade (Eixo Rodoviário, ou “Eixão”) para ser ocupada por pessoas nos domingos e feriados, ao encanto de caminhar pela Esplanada dos Ministérios, visitar os palácios do Planalto, do Congresso Nacional, da Alvorada, a Catedral e assim por diante. Brasília, como todas as cidades, também tem uma série de defeitos, mas também, como todas as cidades, se você se abrir para ela, ela se abre para você. O segredo é ter o coração aberto e a mente tranquila.

Uma das melhores experiências para mim em Brasília é a ocupação dos espaços públicos pelas pessoas.  Descobri que adoro ir ao “Eixão” aos domingos ver as famílias passeando, os adolescentes paquerando, as pessoas se exercitando, a vida pulsando. De forma alguma isso substitui minha praia, mas um segredo para quem quer ser feliz onde TEM que morar, é não querer achar que alguma coisa substitui a outra. Ninguém substitui ninguém e com as cidades essa regra também vale. A busca pela alegria e satisfação tem que estar com você. Dessa forma você vai encontra-la no que é possível ser feito. Aqui não tem praia como no meu Recife, mas aqui tem gente ocupando as ruas no lugar dos carros, coisas que no meu Recife não tem.

Todo esse enorme preâmbulo foi para falar sobre esse ponto. A ocupação dos espaços públicos pelas pessoas. Toda vez que volto do Recife, e estive recentemente no Carnaval, volto com essa ideia fixa. Por que o recifense – inclusive eu quando morava lá – não usufrui  do outros espaços públicos de lazer que não a praia? E ai vão algumas perguntas básicas: qual a última vez que você levou seu filho/a a um parque público ou viu uma rua da cidade fechada para o lazer? (Não vale o Carnaval!!! ) Para andar de bicicleta? Você tem uma bicicleta? Já foi ao trabalho com ela? Já andou com seus filhos e marido/mulher no domingo no parque? Andar de bicicleta traz boas lições de vida. Escreverei um post sobre isso qualquer dia desses.

A relação das pessoas com a cidade e com os espaços públicos para mim precisa ser repensada. Por comodidade, lógico, todos nós gostamos de comodidade, fomos aos poucos deixando que o carro ocupasse nas cidades um espaço tão grande, que não nos demos conta de que nós estávamos perdendo o nosso espaço. Hoje pela lógica construída é difícil se deslocar diariamente de bicicleta, por exemplo, ou usar o metrô. Coisa que fazemos sempre que viajamos, não é? E isso também é difícil em Brasília no dia a dia. Eu, pela pouca prática e ainda pouca estrutura cotidiana da cidade, não consigo ir ao trabalho na magrela que ganhei de aniversário do meu marido. Mas sigo na tentativa – meu prazo é que depois do doutorado eu consiga! O prazo é longo, mas eu tenho ele como meta real.

Quero sair da inercia que me deixou a opção de apenas reclamar dos engarrafamentos, quero pensar a vida para além dos condomínios fechados. Em Brasília os prédios não possuem muros, as pessoas podem circular por eles. Isso é lindo. As quadras de esportes e parquinhos infantis estão presentes em todas as quadras residenciais e são usadas pelos moradores daquela quadra. Nada é fechado. Bem diferente da realidade dos prédios do Recife, sobretudo, hoje em dia. Não sei se essa lógica vai mudar em pouco tempo, mas nos resta pensar sobre o futuro e tentar também fazer diferente. Uma boa dica é olhar para os países que muitas vezes nos pegamos usando como referência, como modelo, como exemplo. Quantos dos países europeus já fizeram a troca dos carros pela bicicleta? Vale  pesquisar a história da Holanda e ver como o país melhorou ao se repensar enquanto país para pessoas e não para coisas.

História das Ciclovias Holandesas

https://www.youtube.com/watch?v=RATz0q2uYlc

Segue uma foto do Eixão no domingão. Eu sempre penso que a Av. Boa Viagem poderia ser assim e/ou o Cais José Estelita. Vamos pensar sobre isso! Fica o convite.

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Fomos pela segunda vez à Brasília em março. Há 2 anos atrás fomos visitar meu irmão e minha cunhada que moram lá e levamos nossos 2 filhos menores e essa viagem rendeu uma lista de onde comer em Brasília.

Dessa vez resolvemos ir ao show de Elton John e decidimos fazer uma viagem em família, levamos nossos 3 filhos, minha mãe e minha irmã foi com o marido e minhas 2 sobrinhas.

Como os pontos turísticos são mais do que óbvios, não vou me deter a falar sobre eles, resolvi relatar nosso tour gastronômico em Brasília, não foi nada assim especial, mas pra um grupo grande com 3 casais, 3 crianças, 2 jovens e uma senhora como o nosso foi perfeito.

Fratello Uno

Para começar, na noite de chegada resolvemos ir pra uma pizzaria. Já conhecíamos a famosa pizza quadrada da Villa Milagro que fica bem perto da casa de meu irmão, então decidimos conhecer um lugar novo e fomos pra Fratello Uno (103 Sul e 109 Norte).

A pizza é muito boa e o lugar bem típico de Brasília, numa esquina com um terraço onde ficam muitas mesas.

Mercado Municipal

Na sexta-feira combinamos de ir almoçar no Mercado Municipal (W3 Sul, Quadra 509). Adoramos quando fomos da primeira vez, meus meninos fizeram a festa com o sanduíche de mortadela. Dessa vez, como era uma sexta-feira, fomos em busca da feijoada com chorinho tradicional nesse dia. Ficamos no primeiro andar, estava muito quente, a feijoada era muito boa mas achamos muito cara. Descemos pra o mercado, fizemos umas comprinhas pra não perder o costume e seguimos.

O show de Elton John era nessa noite, já postei aqui, resolvemos descansar um pouco à tarde pra curtirmos bem a noite, comemos pelo hotel mesmo e seguimos, as crianças foram lanchar com os tios e a avó perto da casa deles mesmo. Na volta do show, quase 2h da madrugada, paramos numa Subway num posto com loja de conveniência e seguimos pra o hotel.

Beirute

Era sábado, o sol lindo e o calor de matar, fico impressionada com a sensação que tenho em Brasília…depois de passear, o dilema, onde almoçar? A maioria optou pelo Beirute, comida árabe de excelente qualidade. As crianças se esbaldaram no quibe e nós na cerveja de fabricação própria que só vende lá mesmo, a Beira Bier.

Bar Devassa

A programação da tarde era conhecer o Pontão. Depois do passeio pelo lugar, fizemos uma parada rápida no bar Devassa para refrescar e seguimos para jantar.

O pedido foi apenas bebidas, cerveja, refri e um coquetel de frutas sem álcool muito bom. Os preços lá são bem salgados, mas vale a pena conhecer durante uma viagem, decoração legal, gente bonita e as cervejas que não precisam de apresentação.

Pequim

Por votação, comida chinesa. Fomos ao Pequim (CLN 405 Bl C s/n LJ 15), não fotografei porque meu celular descarregou.

Para não encerrarmos a noite tão cedo, resolvemos tomar vinho na casa dos anfitriões (o endereço é confidencial ok kkkk)…ficamos com as crianças, jogamos conversa fora, ri de chorar com uns ‘causos’ de minha cunhada e voltamos para o hotel.

Outback

No almoço de domingo uma parte do grupo já havia viajado, fomos os últimos a partir, a pedido dos meninos seguimos para o Iguatemi pra almoçar no Outback.

Almoço legal, pra variar (ou não) pedimos costela, batata frita com queijo e claro meu chopp preferido, o escuro!

Seguimos pra o aeroporto e voltamos pra casa.

E foi assim que nos fartamos na companhia das crianças, todos ficaram muito satisfeitos e participaram de tudo com a maior satisfação.

Viram que nossa lista de lugares onde comer em Brasília foi bem diversificada? Fizemos um tour gastronômico com  a intenção de agradar aos gostos de todos no grupo.

Querem mais dicas de onde comer bem em Brasília? Vejam o post Conheça 12 lugares onde comer bem em Brasília indicados pelo blog Atravessar Fronteiras de Adriana Magalhães.

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O post Onde comer em Brasília apareceu primeiro em Cantinho de Ná.

E pra falar da gastronomia do nosso querido Brasil, nada melhor do que nossa tão tradicional feijoada. Quando organizamos uma feijoada em casa, é sinônimo de música, caldinho, boa conversa, uma cervejinha gelada e claro feijão! Tudo que o brasileiro ama.

Conta-se que a feijoada é proveniente dos cozidos feitos pelos escravos africanos nos canaviais do Nordeste do Brasil, utilizando as sobras que os portugueses deixavam e os poucos alimentos que podiam cultivar. Enquanto trabalhavam, colocavam o feijão e as sobras de carnes todos juntos num recipiente para cozinha num fogareiro à brasa, já que não tinham tempo pra ficar cuidando do preparo.

Com sua origem simples, a feijoada saiu das comunidades mais simples e foi se espalhando pelo resto do país. O francês Augustin Saint-Hilaire, no séc. XIX, percebeu que a feijoada era comum tanto nas mesas dos ricos como dos pobres e em 1833 um prato chamado feijoada à la brésilienne era servido nos restaurantes da alta sociedade.

No século passado, era comum se comer feijoada às sextas-feiras para comemorar o fim da semana de trabalho, mas atualmente a maioria, ricos ou pobres, mudou esse dia para o sábado, o grupo deixou de ser apenas de amigos e incluiu os familiares. Os turistas também apreciam muito experimentar o prato, como a refeição pode durar horas, é um bom pretexto pra uma boa conversa em boa companhia.

Tradicionalmente, a feijoada é feita com pedaços de carne de porco, além de vários tipos de carne, de linguiça suína e carne-seca, aqui no Nordeste chamada de charque. Os acompanhamentos são arroz branco, couve manteiga refogada cortada bem fininha, laranja em rodelas, farofa e pra quem gosta uma boa caipirinha.

Em nossa família, exceto meu filho do meio, todos adoram feijoada. Na casa de praia fizemos junto à churrasqueira uma fogão a carvão especialmente pra cozinharmos a feijoada numa panela de barro, mas as peixadas também são feitas nele.

Muita gente faz a chamada feijoada ‘magra’, eu não sou adepta dela, gosto da tradicional, a meu ver, certas adaptações tiram a característica principal do prato e um dos ingredientes que fazem a diferença na feijoada é a gordura natural das carnes e das linguiças.

Quando faço, cozinho tudo de véspera e no dia que iremos nos fartar eu tempero, fica muito cheirosa e os defumados dão um gosto muito especial porque ficam ‘curtindo’ de um dia pra o outro na panela. Modéstia à parte, minha feijoada é famosa kkkk!

Como servimos o caldinho de feijoada

Sugestões

Mercado Municipal W3 Sul, Quadra 509 Brasília- DF;

Como a tradição manda, toda sexta-feira o almoço no Mercado Municipal em Brasília , o menu principal é feijoada ao som de um delicioso chorinho. Fomos à cidade recentemente e aproveitamos a oportunidade pra conhecer o evento, o mercado já conhecíamos. Muito boa, é no sistema self-service mas paga-se um valor fixo de buffet. O ponto negativo que achamos foi o calor, ficamos no andar de cima e lá estava muito quente, os ventiladores não davam conta, mas com certeza no térreo o clima era mais agradável, mas nosso grupo era grande e não chegamos muito cedo…Preço médio.

Feijoada no Mercado Municipal em Brasília

A Casa da Feijoada Prudente de Morais 10, Ipanema, Rio de Janeiro

Ao contrário de muitos restaurantes no Rio de Janeiro, esse serve feijoada diariamente. A porção serve bem 2 pessoas. Aos domingos é mais aconselhável reservar com antecedência, pois tende a ficar muito cheio. Preço médio. (indicação do guia da Publifolha)

Ipanema 13 W 46th Street New York , NY 10036; www.ipanemanyc.com

Situado no centro-oeste de Manhattan na conhecida Little Brazil. Oferece a tradicional feijoada que serve pelo menos 2 pessoas. Preço médio. (indicação do guia da Publifolha)

Hum, fiquei com vontade de comer feijoada….adoro!

E pra o próximo post, risoto. Você tem fotos e dicas de onde comer por aí? Aguardo contato.

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O post Viagens gastronômicas – Feijoada apareceu primeiro em Cantinho de Ná.

Brasília está sendo invadida pelos Food Truck e, junto com a invasão dessas deliciosas kombis de desejos, vem a ocupação dos espaços públicos. Já escrevi sobre alguns espaços públicos bem utilizados da capital, como o eixão no domingo veja aqui. Em Brasília tem outros tantos lugares bacanas que estão fincando ainda mais legais. Tem até aulão de yoga ao ar livre! Para a minha sorte, os shoppings estão ficando démodé, assim como as academias de ginástica e os espaços totalmente fechados de uma forma geral. Acho que quem passa mais de 8h por dia trabalhando dentro do mesmo lugar e de frente para um computador, quer mesmo é viver coisas ao ar livre.

A  Corujinha Food Truck veio para quebrar os paradigmas dos sandubas. Os sanduíches dessa galera são “gourmet” e com produtos orgânicos, além de ter opções para vegetarianos e vendem até refrigerante orgânico. Uma delícia, mas os preços ainda estão bem salgados! Entre 15 e 20 reais o sanduíche.

Cervejas especiais é a especialidade da Corina, uma Kombi preta com quatro torneiras de chope, um melhor do que o outro. A Cerveja Corina, a que eles produzem, é simplesmente deliciosa, mas eles também comercializam cervejas importadas. Todos os chopps eram ótimos e o clima no local foi maravilhoso. Mais uma vez, a única coisa desagradável era o preço. Um copo de 300 ml de chope estava entre R$ 10 e R$ 15.

Para além das kombis, tinha muita gente armando pequenas mesas ou circulando com cestas e vendendo doces caseiros. Tinha cookie, brownie, brigadeiro, alfajor, várias coisinhas gostosas. Os doces que a gente comeu foram feitos por uma xará minha, Mari. Mari que fez! Simplesmente deliciosos e acessíveis para mim, que sofro com uma intolerância a lactose, e pude comer um cookie sem leite

O evento também contava com artistas expondo coisas lindinhas, brechós, lojas de discos/vinis e um Dj colocando músicas legais. Ali bem perto, na mesma quadra, estava acontecendo outra feirinha: a feira Liga Pontos também tinha uma proposta bem legal de diminuir os atravessadores entre nós e os artistas e artesãos. Cada coisa mais linda que a outra e com preços acessíveis.

Essas experiências nas quadras aqui em Brasília estão se tornando bem comuns. Mesmo sem ser no estilo Food Truck, que é uma coisa mais modinha e mais nova, a comida de rua de Brasília já ocupava lugar no nosso coração. Tem o Kafta da Mama, meu preferido e que esse ano ganhou a Melhor Comida de Rua da Veja Brasília; tem o Macarrão na Rua; Cachorro Quente da Igrejinha, na 107 Sul, e também outro famoso na 209 norte; tem o Shawarma, esse também no estilo trailer estilizado, e tantos outros.

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O post O efeito food truck ou, apenas, comendo na rua. apareceu primeiro em Cantinho de Ná.

Fomos à Brasília para a festa de casamento de meu irmão, por indicação dele e de Mariana, minha cunhada, nos hospedamos no Brasília Palace Hotel. A grande maioria dos familiares e amigos que foram para o casamento se hospedou nele.

O Brasília Palace faz parte da história de Brasília, o hotel foi projetado por Oscar Niemayer, construído em 1957. Tem 2 painéis de azulejos projetados por Athos Bulcão exclusivamente para ele. A arquitetura claro, dos anos 60, ainda permanece presente e muito bem conservada mesmo depois de um incêndio que ocorreu em 1978. O hotel ficou desativado e em 1997 foi restaurado e voltou a funcionar. O novo proprietário teve todo o cuidado para manter o estilo arquitetônico e inclusive algumas mobílias da época de sua inauguração que não foram destruídas pelo incêndio.

Fomos em família e nos dividimos em vários quartos. A capacidade máxima dos quartos é de 2 pessoas, apesar de espaçosos, a política do hotel não aceita colocar camas extras. Assim, nos dividimos em quartos com cama de casal e com 2 de solteiro.

O hotel fica bem próximo ao Palácio da Alvorada. A região é muito tranquila, um silêncio absoluto a qualquer hora do dia.

Vamos a ele…

Logo na entrada somos surpreendidos por uma Rural, veículo muito usado nas décadas de 50/60 e que transportou muita gente durante a construção da Capital Federal. Fica no hall de entrada.

O lobby fica no subsolo, é bem amplo e com um mobiliário maravilhoso. Os funcionários são muito educados e atenciosos.

Adorei esse sofá no canto inferior direito, queria muito um desses em minha sala

No primeiro piso, que na verdade é no nível da rua, fica o salão de festas onde está um dos painéis de Athos Bulcão. Está disponível para festas e eventos para até 1.000 pessoas. A vista é linda, há uma parede de vidro que dá para o lago Paranoá. Dele vê-se uma parte do lobby numa parte onde o teto é vazado.

Aqui os 2 painéis de Athos Bulcão, a vista do lago Paranoá e o lobby que fica no andar de baixo.

O hotel tem 3 andares, ficamos no 2º. Os corredores são bem grandes e o hall de elevadores fica no meio. Há quartos para um lado e para o outro. Uma dica é ficar perto dos com final 10, tipo 110, 210… porque ficam próximos ao elevador que leva ao restaurante e ficam mais próximos do lago.

Nos corredores há venezianas que podem ser aberta e fechadas manualmente.

Os quartos são bem amplos, como já comentei anteriormente. Possuem frigobar, cofre, ar-condicionado, mesa com cadeiras, móvel com gavetas, uma TV, um armário grande com cabides, um bom banheiro e uma varanda.

Banheiro grande e bem equipado.

Destaque para as amenidades para o banho. Produtos Loccitane acomodados numa peça em acrílico inspirada no painel de Athos Bulcão, Está à venda no lobby por R$ 65,00 + 10%. As fragrâncias são deliciosas.

A piscina fica ao lado do Restaurante Oscar, onde o café-da-manhã é servido, este num prédio ao lado do principal.

Esse prédio vermelho não é o Brasília Palace, é outro hotel vizinho.

O café-da-manhã é muito bom, tem opções de pães, frutas, iogurtes, cereais, leite, sucos, ovos mexidos, omeletes, bacon frito, salsicha com molho de tomate, bolos. O ambiente é bastante aconchegante.

Fachada do restaurante e buffet.

O Restaurante Oscar é aberto ao público para almoço e jantar.

O hotel ainda disponibiliza um auditório, que chama-se Salão Athos Bulcão. Fica bem perto do restaurante e ao jardim que fica de frente para o lago.

Subindo a escada, chega-se ao salão de festas que mostrei mais acima.

Lago Paranoá visto do jardim.

Indo so restaurante, passando pela entrada do auditório para chegar mais perto do lago.

Gostamos muito do hotel, é muito confortável e o preço excelente para o que oferece. Há serviço de quarto 24h por dia, a cozinha funciona durante todo o dia e noite. A limpeza é impecável, há cobertores disponíveis nos armários, as amenidades para banho eram abastecidas diariamente.

Wi-fi: Sim

Estacionamento: Sim

Área de lazer: Apenas uma piscina, não tem parque infantil nem salão de jogos. Possui uma academia.

Endereço: SHTN, Trecho 1, Lote 1 – Setor de Hotéis Norte – Brasília/DF

Site: www.brasiliapalace.com.br

Mais sobre Brasília:

Tour gastronômico em Brasília

Food truck em Brasília

A cidade, seus encantos e seus desafios

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O post Brasília Palace Hotel – Review apareceu primeiro em Cantinho de Ná.

Magdalena Carmem Frida Kahlo y Calderón, mexicana, filha de um alemão e de uma mexicana com origem indígena e espanhola, artista plástica, bissexual assumida, casada com Diego Rivera. Quer saber mais?

Depois de visitar em Brasília à exposição Frida Kahlo conexões entre mulheres surrealistas no México, saí encantada com o que vi, não só as obras, mas o que senti ao passar diante de várias delas.

A exposição na Caixa Cultural Brasília (13 de abril a 5 de junho de 2016) traz não só obras de Frida, mas de outras 14 artistas que nessa mostra “são protagonistas: criam aproximações, promovem eventos, trocam correspondências, desafiam lugares-comuns, escapam de qualquer submissão e, claro, produzem obras de arte de vigor inquestionável.” (Insituto Tomie Ohtake)

E foi exatamente isso que presenciamos, minha irmã e eu, durante o tempo que passamos andando pelos corredores e salas com as pinturas, fotografias, esculturas, documentos e reportagens sobre essas artistas que “aqui demonstram que as mulheres eram criadoras independentes e audazes, tendo elaborado discursos e linguagens imaginativas e inovadoras.” (Teresa Arcq – Curadora).

De personalidade forte, temperamento intempestivo, Frida Kahlo teve uma vida conturbada. Quando criança teve poliomielite, o que lhe deixou com sequelas num pé e quando adulta usava sapatos adaptados para disfarçar a deficiência. Sofreu um grave acidente, ficou vários meses internada e submeteu-se a inúmeras cirurgias reparadoras – fala-se que foram mais de 30 – casou-se aos 22 anos com Diego Rivera.

Foram 2 casamentos com o mesmo homem, isso mesmo, casaram-se, foi um relacionamento conturbado, muitas traições dos dois lados, inclusive de Diego com a irmã mais nova de Frida, depois voltaram a viver juntos, mas cada um em sua casa, um casamento bastante moderno pra época.

Não foi mãe apesar de ter muita vontade de ser, o acidente sofrido na juventude a deixou impossibilitada de realizar esse sonho. Chegou a engravidar 3 ou 4 vezes, não se sabe ao certo, mas sofreu abortos em todas.

Dizem que Diego aceitava os relacionamentos homosexuais da esposa, mas não suportava suas traições com outros homens. A relação foi cheia de altos e baixos.

Frida Kahlo morreu aos 47 anos, o laudo após autopsia mostra embolia pulmonar decorrente de uma pneumonia, mas depois de algumas tentativas de suicídio praticadas por ela usando facas e martelos, suspeita-se de que tenha sido overdose de medicamentos a causa real de sua morte. E depois de encontraram em seu livro de anotações a frase “Espero alegre a minha partida e espero não retornar nunca mais” essa dúvida se tornou mais evidente.

Vendo suas obras e outras retratadas sob os olhares de outras artistas presentes nessa mostra, foi possível sentir um pouco dessa angústia de Frida, como ela mesma dizia:

Muitos auto-retratos marcaram sua obra, como também retratos de seu grande amor, o também artista Diego Rivera. Outras artistas a retrataram em pinturas e em fotografias como a viam.

Pintar natureza morta foi uma das fases da artista.

Pelo percurso da exposição, textos explicavam o momento, o pensamento das artistas, suas mensagens…

A dor de Frida com os abortos sofridos…

O registro de seu casamento…

Reportagens a respeito das artistas…

E uma forma de vermos Frida Kahlo em sua essência: vários figurinos baseados no estilo da pintora, que teve as saias longas e exóticas como marca registrada. Frida teve uma perna amputada decorrente de complicações da poliomielite que teve na infância, começou a usar calças compridas e depois aderiu às saias para disfarçar, mas teve tanta personalidade que a vestimenta virou um estilo, abusou das cores e dos acessórios tendo como forte aliada à cultura mexicana que tanto apreciava.

Segundo o texto explicativo, essas roupas não foram usadas por ela, mas foram feitas inspiradas no seu estilo, e afirma que vendo os manequins, estávamos vendo Frida Kahlo.

Deu pra perceber que adoramos a exposição? Sim, adoramos e saímos leves, apesar de termos percebido angústias, dores, amores mas vimos muita cor, paixão e energia também.

Recebemos 1 flyer sobre a exposição e um mini-folder com dobras que quando aberto vira um poster com um retrato de Frida.

Texto sobre Frida Kahlo e dicas turísticas na Cidade do México. O pôster é essa imagem da capa, mas quando aberto fica com 30 x 40cm.

Depois de sua morte, a casa onde morava virou um museu, a Casa Azul. Nele está guardada a urna com suas cinzas.

Na blogagem coletiva da #MuseumWeek2016 onde falamos sobre o Paço do Frevo: espaço exclusivo para o ritmo pernambucano, tem duas reviews sobre o museu Frida Kahlo, ele foi o escolhido por dois blogueiros que foram conhecê-lo, quem tiver interesse de saber mais, vale a pena dar uma olhada :).

Essa exposição, que tem entrada gratuita, já passou por São Paulo e Rio de Janeiro antes de chegar à Brasília, tomara que chegue a outras cidades do Brasil. Se vier aqui pra Recife, irei novamente com certeza :).

Já baixou o nosso guia com dicas de como planejar uma viagem por conta própria? Ainda não? Veja aqui como é simples.

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O post Frida Kahlo: um pouco de sua vida e obra apareceu primeiro em Cantinho de Ná.

Já pensaram num café da manhã com cara de piquenique sob vários pés de eucalipto? Pois no Bistrô Jardim Bom Demais no Jardim Botânico de Brasília é assim.  E nós fomos lá conferir e vamos contar tudo aqui pra vocês anotarem a dica e irem conhecer quando puderem.

Resolvi de última hora passar um final de semana em Brasília logo depois de nossa viagem a New York quando fomos pegar nosso filho que estava fazendo um intercâmbio de férias .

Como tivemos todos aqueles problemas de atrasos, overbooking e cancelamento de voos, nossa conexão na volta que seria por Brasília, acabou sendo por São Paulo. Passaríamos 8 horas em conexão e iríamos à casa do meu irmão que mora na Capital Federal para conhecermos a sobrinha que havia nascido poucos dias antes.

Mas como esses planos foram por água abaixo, o marido me viu tão arrasada que sugeriu que eu fizesse um bate-volta para conhecer Rosa, a nova integrante da família. E au achei ruim hein!!!

E para fazermos um programinha diferente que pudesse incluir a pequena Rosa que estava com pouco mais de 1 mês de vida, minha cunhada sugeriu irmos tomar café da manhã no Bistrô Jardim Bom Demais no Jardim Botânico de Brasília. Uma amiga dela havia comentado a respeito e acatamos a dica.

Fomos no domingo, a dica é chegar antes das 9h da manhã, horário que abre ou reservar com antecedência por telefone. Não fizemos nem uma coisa nem outra, chegamos por volta das 9:30h. Nos dirigimos à fila, demos o nome e ficamos aguardando.

Enquanto não éramos chamados fui conhecer o lugar e registrar tudo para mostrar aqui, logo que chegamos gostei muito e não poderia deixar passar sem um post :).

O Bistrô Jardim Bom Demais funciona num prédio de 2 pavimentos em meio a vários pés de eucalipto. O estacionamento é embaixo das árvores e a natureza comanda tudo por lá.

O bistrô tem mesas no terraço, na parte interna e no mezanino, além das que são montadas no terreno em frente.

É um verdadeiro piquenique coletivo. Ficam sobre tapetes de tecido, são forradas com toalhas de xadrez e sentamos em cima desses tapetes, não há cadeiras ou bancos, a não ser que sejam solicitados em casos de pessoas que não possam se abaixar ou algo assim.

Mas lembrando que há a opção das mesas comuns no espaço coberto.

No momento de dar o nome para fila de espera, pode-se escolher onde se quer sentar e caso seja na parte externa, perguntam se por acaso a mesa desocupada tenha mais lugares do que a quantidade de pessoas do seu grupo há a possibilidade de compartilhar o espaço.

Esperamos uns 40 minutos para sermos chamados, éramos 5 pessoas além do bebê. Ficamos numa mesa para 6.

O astral do espaço é uma delícia, muitas famílias com crianças de todas as idades curtindo uma manhã super diferente. É um café da manhã que pode se estender por horas…

O cardápio traz opções variadas mas nada refinado ou gourmet, comida simples para um café da manhã gostoso. Há opções de combos com pães, bolos, geleias, ovos ou pedidos avulsos. Oferece sucos, leite, café, tapioca, cuscuz, queijos, sanduíches, tem variedade para todos os gostos.

Pedimos o combo Jardim 1, vejam o que vem nele.

E mais uma tapioca, 2 sucos de laranja, 2 cafés, 1 sanduíche misto e uma fatia de bolo de maçã com nozes para completar já que no cardápio mostrava que o combo servia bem 2 pessoas.

Vou colocar o cardápio completo para vocês verem o que oferecem.

Viram que o café da manhã é caprichado por um preço super bom? A quantidade foi mais do que suficiente para nós 5. Todos ficamos satisfeitos e ainda sobrou um pedaço de bolo.

E não para por aí não…

Para a criançada tem uma escolinha de bike com bicicletas e instrutores. O espaço é todo protegido por uma estrutura inflável que simula uma cidade.

Outra opção é o teatro ao ar livre. Uma trupe faz apresentações e os pais são chamados para participarem, muito interessante. As crianças amam.

Vimos algumas mesas com bolo de aniversário, e realmente é uma forma super diferente de comemorar em família.

Entre as mesas ao ar livre e a área onde montam o teatro tem umas barracas vendendo mel e pães caseiros.

Como ficamos na área externa, entrei no prédio só para conhecer.

Além desse ambiente no térreo tem o mezanino mas não subi.

Saindo dessa área tem umas barraquinhas na parte de trás e acesso às outras que mencionei.

Há lixeiros para coleta seletiva em vários pontos. Tudo é bem organizado. O atendimento é bom mas achamos que pode melhorar no quesito ‘tempo para servir os pedidos’. O combo chegou logo mas os complementos que pedimos demoraram muito.

Adoramos a experiência, esse detalhe da demora em recebermos os pedidos não tirou a graça e o encanto de nosso café no Jardim Botânico de Brasília, estávamos sem pressa e queríamos curtir o lugar.

Quando voltarmos à cidade quero levar meus meninos e o marido lá, e se tivermos com mais tempo, aproveitarmos para passear pelo parque que tem muito mais do que esse espaço.

Fica a dica de um lugar delicioso para curtir um pouco a cidade que não tem só construções em concreto, o Jardim Botânico de Brasília é um grande pulmão para a cidade.

Ah, o Bistrô Jardim Bom Demais também serve almoço e lanche para quem quiser esticar o tempo por lá ;).

Para entrar no parque, é cobrada uma taxa de R$ 5,00 por pessoa, idosos não pagam.

Mais informações: Jardim Bom Demais

Endereço: Estação Ecológica Jardim Botânico de Brasília – Setor de Mansões Dom Bosco

Telefone para reservas: (61) 3366-5732

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Quem resiste a um lugar super agradável, com um bom cardápio e que oferece opções de doces e salgados de dar água na boca como acompanhamentos de uma boa xícara de café? Vamos dar 2 dicas de onde tomar um café em Brasília com essas e outras características.

Um com todo o charme francês e o outro com opções de pães artesanais e um cardápio que se estende a um brunch para quem quiser acordar mais tarde e unir duas refeições numa só.

Café em Brasília com estilo

Daniel Briand Pâtissier e Chocalatier

Super conhecido na cidade, é considerado a melhor confeitaria e melhor café pelos moradores. Aberto desde 1995, a proposta era de criar um ambiente com cara de café e bistrot franceses e conseguiram. Quem chega ao Daniel Briand, depara-se com o aconchego dos detalhes da decoração que trazem expostos quadros, fotografias e gravuras de renomados artistas locais.

E claro que as vitrines expondo o que está disponível no cardápio é de enlouquecer qualquer um, a máxima ‘é de comer com os olhos’ se aplica literalmente.

No cardápio, com opções que podem ser consumidas ali mesmo ou levadas para casa, não faltam os deliciosos doces mas também quiches e saladas dentre outras delícias gastronômicas.

Fomos num final de tarde, nos sentamos na parte externa que é coberta e fica ao lado de um jardim muito bem cuidado que completa o charmoso visual francês com plantas e o frescor quando bate o ventinho de Brasília.

Pedimos um chá da tarde completo que vem com alguns doces e salgados incluindo pães e brioches chá, café e suco.  São duas opções, uma com mais variedade do que a outra e claro que um pouco mais cara.

Prato de cima com doces e o de baixo com salgados

Mas ainda foi pouco para nós, não resistimos a um Profiteroles

Éramos 8 pessoas, gastamos R$ 102,00 ao todo. Além do chá da tarde completo e do Profiteroles, pedimos cafés e sucos por fora.

Aos sábados e domingos o café da manhã é bem procurado, quem quiser ir deve chegar cedo para não ficar muito tempo à espera de uma mesa.

Endereço: Asa Norte – Comércio Local Norte 104

Horário de funcionamento:  de terça à sexta, das 9h às 22h, sábados e feriados, das 8h30 às 22h e aos domingos das 8h às 22h

Mais informações: cafedanielbrian.com

Ernesto Cafés Especiais

Ideal para um café da manhã com cara e clima de brunch, o Ernesto Cafés Especiais que fica na Asa Sul. Saímos de casa perto das 10h da manhã e de lá seguimos para o aeroporto que nosso voo era às 14:50h.

Começou em 2011 como uma cafeteria e foi ampliando. Hoje tem uma padaria com produção de pães especiais, um cardápio para café com opções que vão desde um pão na chapa a omeletes e tapiocas de vários sabores, bolos, saladas, quiches e muitas outras delícias.

A decoração é simples mas cheia de detalhes legais. À medida que vamos entrando percebemos uma peça aqui, outra ali que deixa o ambiente bem aconchegante e convidativo para sentar para uma conversa ou para ler um bom livro.

Há mesas na parte interna, um balcão que também serve de apoio para atendimento a quem fizer um pedido mais rápido e muitas mesas na área externa que tem uma enorme árvore que produz uma sombra natural e guarda-sois que cobrem outra parte.

Vimos algumas pessoas que levaram toalhas e ficaram sentadas com as crianças no gramado que fica ao redor das mesas, é bem gostoso o lugar. Nós ficamos nessa área externa.

Ainda na parte interna, fica a Vendinha, a padaria que vende os pães de fabricação própria e outras delícias como geleias, doces além de alguns artigos para presentear quem aprecia gastronomia. A pequena padaria/ lojinha é um charme.

Pedimos um combinado que vem com salada de frutas, uma panelinha com vários tipos de pães, geleias, manteiga, café e  suco de laranja. Além desse combinado, tapioca de queijo coalho, 2 pães na chapa com requeijão e sucos verde e Rosa (com laranja, beterraba, cenoura e gengibre). Ah e uma porção de bacon que meu irmão estava desejando :).

Combinado

Pão na chapa com requeijão

Foi super tranquilo, ficamos mais de 3 horas no Ernesto, antes de sair pedimos 2 sonhos de doce de leite e seguimos para o aeroporto.

O Ernesto tem uma proposta muito interessante é um espaço que abriga recitais, poesia, arte e em alguns dias do mês acontece uma feirinha com produtos orgânicos e venda de produtos artesanais, plantas e o que mais for aparecendo nesse estilo. No mezanino ainda tem uma livraria com lançamentos super interessantes.

Achamos 2 pontos negativos que na verdade são reincidentes, já aconteceram em outras idas de meu irmão e minha cunhada: erro no pedido e demora para chegada dos pedidos.

Nosso pedido geral não demorou tanto, mas recebemos apenas 1 pão na chapa e tínhamos pedido 2, depois de um tempo o garçom chegou e disse que havia se confundido e que o pão estava chegando, mas demorou um bocado para chegar.

Uma pena, mas como nós estávamos com o tempo bem tranquilo não nos afetou e a ideia era curtirmos o lugar sem pressa, conversando, mas se tivéssemos algum compromisso mais perto com certeza teríamos cancelado o segundo pão.

Pagamos R$ 145,80 num café/brunch para 4 pessoas.

Mas mesmo com esses pequenos atropelos nós saímos muito satisfeitos, o ambiente é uma delícia e as opções do cardápio ótimas por preços bem razoáveis para os padrões brasilienses.

Estacionamento: há vagas na rua em frente e nas laterais

Horário de funcionamento: das 7h às 22h

Endereço: SQS qd. 115 Bloco C 14 – Asa Sul

Mais informações: ErnestoCafesEspeciais

Indicamos dois endereços bem diferentes para tomar um café em Brasília sem pressa, apreciando não só a gastronomia de cada um mas o ambiente onde funcionam. Ambos são sempre muito frequentados e tenho certeza que agradarão a quem tiver ficado com vontade de conhecê-los.

⇒ Leia também Café num bistrô no Jardim Botânico de Brasília

Li um post com outra dica de café em Brasília que achei tão legal que vou deixar aqui para acrescentar essas lista, e com certeza quando voltar à cidade vou lá conhecer, estou falando do Café e um Chêro que foi comentado por Adriana Magalhães que mora em Brasília e escreve o blog Atravessar Fronteiras.

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O Lago Paranoá em Brasília é praticamente a praia dos brasilienses, nele o que mais se vê são lanchas, caiaques, sup, jetski, muita gente passeando pelas margens usufruindo de toda a área que o cerca. O passeio de barco feito em catamarãs é um dos atrativos mais procurados pelos turistas e nós, que já fomos várias vezes à cidade ainda não tínhamos conseguido fazê-lo. Finalmente chegou a hora de conhecermos um pouco mais da cidade que passou a ser morada de uma parte de nossa família.

Sobre o Lago Paranoá

Foi criado com a intensão de diminuir a umidade na região, não é novidade que Brasília é uma cidade com baixíssima umidade, o que leva a alguns sintomas como sangramento de nariz principalmente para quem está na cidade a passeio por não estar acostumado com o clima.

As águas do Rio Paranoá foram represadas artificialmente formando o Lago Paranoá que ocupa 48km² de área chegando a uma profundidade máxima de 38m. Nele vivem muitas espécies de animais, as lontras e capivaras estão sempre nas margens e são sempre muito fotografadas por quem passa nos barcos.

Muitos esportes aquáticos acontecem em algumas áreas como na Prainha e no Piscinão no Lago Norte. Muitos esportes náuticos são praticados ao longo do lago que tem o Pontão do Lago Sul e o Pontão do Lago Norte onde há muitos bares e restaurantes dando suporte a quem vai desfrutar do local.

Vários tipos de embarcações navegam pelo Lago Paranoá, não é à toa que a Capital Federal tem a 4ª maior frota náutica do país com mais de 50.000 embarcações registradas e detalhe, não há nenhum píer ou marina urbana na cidade.

O passeio com a empresa Mar de Brasília

Optamos pelo conhecido Mar de Brasília que parte do Lago Sul. São 2 passeios à tarde, um às 16h e outro às 17:30h, optamos pelo segundo para vermos o por do sol durante o passeio que é um dos atrativos do horário.

O barco dessa empresa sai de um pequeno pier que fica em frente ao Bar Bierfass que é uma boa opção para chegar um pouco antes e curtir o visual ou depois do passeio. Chegamos com 15 minutos de antecedência, meu irmão já tinha comprado nossos ingressos. Fomos direto para o embarque.

O catamarã que fomos é muito bem conservado, coletes salva-vidas de fácil acesso para todos, uma pequena cantina e banheiro.

Um guia faz o trajeto da ida praticamente todo contando sobre a história do lago e sua relação com a cidade, fala da fauna e da flora das margens e algumas curiosidades. Durante o passeio cruzamos com muitas lanchas, pessoas andando de caiaque, jetski mas tudo muito tranquilo, todos mantendo uma distância segura e prudente.

As paisagens pelo caminho são lindas, passamos por baixo da Ponte JK que é uma obra de engenharia muito interessante e claro que vimos um lindo por do sol, momento em que praticamente todo mundo levanta e vai procurar o melhor lugar para tirar uma bela foto.

Na volta o guia faz um quiz sobre as informações passadas durante o passeio e quem acerta vai ganhando uns brindes. As crianças gostam dessa parte :).

Voltamos ao píer quando já estava escuro, o passeio dura mais ou menos 1 hora e é muito tranquilo. O barco não balança muito, nós estamos acostumados a andar de barco mas não vimos ninguém reclamando sobre isso durante todo o trajeto.

Foi uma delícia de final de tarde, um passeio ideal para fazermos em família e quem quiser pode curtir ainda um passeio a pé pelo Pontão que é uma área muito bonita de Brasília.

Ingressos: R$ 45,00 adulto, crianças de 4 a 12 anos R$ 30,00 e menores que isso não pagam.

Mais informações: mardebrasilia.com.br

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